23/11/2009
Fim de um ciclo, início de outro. Uma vez encerradas, neste domingo, dia 22, as etapas estaduais da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (1ª Confecom), inicia a preparação para o debate em âmbito nacional. A Comissão Organizadora Nacional tem pela frente três grandes desafios: estabelecer uma metodologia de trabalho para os 1.684 delegados que irão à Brasília representar os estados; organizar toda parte de infraestrutura para um evento de grandes proporções (aproximadamente 2.800 pessoas participarão direta ou indiretamente do evento); e sistematizar as propostas colhidas nas conferências estaduais e distrital.
As propostas listadas até este domingo, prazo final para a realização das Conferências Estaduais e Distrital, deverão ser entregues à Comissão Organizadora Nacional (CON) da 1ª Confecom até o final desta semana. Os presidentes das comissões organizadoras estaduais devem cadastrar cada proposta no site da Confecom. As propostas serão sistematizadas para a elaboração do “caderno de propostas”, o documento com o qual os delegados trabalharão na plenária nacional, em Brasília. De acordo com a CON, as propostas apresentadas nas estaduais serão transformadas em aproximadamente mil propostas sistematizadas.
O representante do Ministério da Cultura na CON, Octávio Pieranti, fez um balanço das etapas estaduais, que iniciaram em outubro e terminaram neste final de semana. Segundo ele, a diversidade de propostas apresentadas nos estados e o envolvimento de setores da sociedade, que até então nunca haviam debatido a comunicação, foi surpreendente. “Cito o caso dos portadores de deficiência, com sugestões relevantes nos grupos de trabalho, inclusive alguns sendo eleitos delegados”, reforçou. Para o representante da CON, essa participação tão ampla se deveu a uma demanda reprimida nos últimos 40 anos. “As Conferências serviram para dar voz a grupos que ainda não tinham um canal de manifestação”.
Sobre os temas mais debatidos e que serão encaminhados à 1ª Confecom, Pieranti destaca a questão da radiodifusão comunitária; a criação de fontes de financiamento para veículos comunitários; a garantia do cumprimento do Estatuto da Criança e Adolescente, em relação à imagem destes na mídia, e a certeza da implementação de um Marco Regulatório para o setor da Comunicação.
Outro ponto relevante, ainda de acordo com o representante da CON, foi o número de inscritos em todas as conferências, apesar do curto espaço de tempo para a divulgação. “São Paulo, por exemplo, teve mais de mil inscrições. No Ceará a adesão foi além da expectativa, o mesmo acontecendo no Rio de Janeiro, em Goiás e em muitas outras unidades da federação”, completou.
Assessoria de Imprensa da 1ª Confecom
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